Descrição
APRESENTAÇÕES:
27/01 (PRESENCIAL)
28/01 (PRESENCIAL E ONLINE)
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Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
A queda não é uma opção, mas uma condição sobre todos os corpos, que lutam a todo momento contra ela. No experimento de sua dança, Meujaela escolhe sua matéria-teste: a queda.Quando cai, Meujaela incorpora a revolta, a recusa de continuar aderindo a um plano imposto, ao mesmo tempo em que se torna a própria necropolítica em ação, aquela que escolhe quais corpos devem viver e quais devem morrer. Seu corpo é o que recebe o golpe e é também o contra- ataque imediato. Um corpo perecível, que se ultrapassa lutando. Meujaela será a cobaia que testa a si mesma. O rito irá burlar o experimento científico. Numa queda que não é livre, mas manipulada como bruxaria, inserindo suas agulhas na carcaça social. A queda tem o sentido de um sacrifício que ultrapassa os limites impostos, criando um corpo-enfrentamento que sabe mover-se em qualquer direção para destruir o mundo como nos foi dado. Quando se joga, torna-se vítima e algoz simultaneamente, morte e ressurreição, derrota e vitória, desumano e sobrehumano, objeto e potência. Derrubar o corpo para derrubar o CISTEMA. E quando o corpo se reerguer, será sobre os escombros de si mesmo.
Ficha Técnica:
Direção e Performance: Meujaela Gonzaga
Dramaturgia: Heron Senna
Textos retirados do livro “A queda do céu” de Davi Kopenawa, “Ideias para adiar o fim do mundo” de Ailton Krenak e “A divida Impagável” de Denise Ferreira da Silva.
Trilha Sonora: Hugo Coutinho e Mateus Barreto
Figurino: Meujaela Gonzaga
Texto: Maikon K
Classificação etária: 18 anos